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Bico de papagaio na coluna: 9 sintomas, causas e como aliviar a dor

26 de junho de 2024
Bico de papagaio na coluna

Você já sentiu aquela dor aguda e persistente na região da coluna? A sensação de um desconforto que parece limitar cada movimento, como se uma trava misteriosa tomasse conta da sua mobilidade? Esses são os sinais do temido “bico de papagaio na coluna”, uma condição que pode transformar momentos simples do dia a dia em verdadeiros desafios. 

Como lidar com essa dor que impacta diretamente nossa qualidade de vida? Quais são as causas por trás desse problema tão comum e, ao mesmo tempo, tão incômodo? 

Neste blog, vamos responder suas dúvidas e compartilhar estratégias de alívio e, acima de tudo, mostrar formas de recuperar o bem-estar e a liberdade de movimento que todos merecemos. 

O que é Bico de papagaio na coluna?

O termo “bico de papagaio” é uma expressão popular usada para descrever uma condição médica conhecida como osteófito ou esporão ósseo na coluna vertebral. 

Essa condição ocorre quando há um crescimento anormal de osso ao redor das articulações da coluna, chamadas vértebras. O nome “bico de papagaio” vem da aparência dos esporões ósseos, que se assemelham aos bicos das aves.

Esses crescimentos ósseos podem se formar ao longo do tempo devido ao desgaste das articulações, comum com o envelhecimento e em pessoas que têm condições como osteoartrite ou degeneração discal. 

O que causa Bico de papagaio na coluna?

O bico de papagaio está associado ao processo degenerativo da coluna vertebral. Esses processos incluem:

1. Envelhecimento

À medida que envelhecemos, nossos discos intervertebrais podem se tornar menos flexíveis e mais suscetíveis a fissuras. Isso pode levar a uma degeneração dos discos, levando ao desenvolvimento de esporões ósseos para compensar a perda de altura do disco e manter a estabilidade da coluna.

2. Osteoartrite

A osteoartrite é uma condição em que as articulações da coluna começam a se desgastar devido ao uso excessivo, lesões ou fatores genéticos. Esse desgaste, geralmente associado a inflamação, pode levar à formação de esporões ósseos ao redor das articulações afetadas.

3. Lesões e traumas

Traumas repetidos ou lesões na coluna podem contribuir ou acelerar a degeneração das articulações e o desenvolvimento de esporões ósseos como parte do processo de cicatrização e estabilização.

4. Má postura e movimentos repetitivos

Certos tipos de postura inadequada, especialmente quando por longos períodos, ao sentar, levantar ou realizar atividades diárias, bem como movimentos repetitivos que colocam pressão adicional nas articulações da coluna, podem contribuir para o desenvolvimento de esporões ósseos ao longo do tempo.

5. Obesidade

O excesso de peso pode sobrecarregar as articulações da coluna, acelerando o desgaste e a degeneração, o que pode levar à formação de esporões ósseos.

É importante destacar que nem todas as pessoas desenvolvem esporões ósseos na coluna e que a predisposição genética, estilo de vida, histórico de lesões e fatores ambientais podem influenciar a probabilidade de desenvolver essa condição. 

Outro ponto importante é que na maioria das vezes, esses esporões (bicos de papagaio) não estão relacionados à dor ou queixa do paciente. É comum o “diagnóstico” ser esse, mas uma examinação detalhada muitas vezes mostra que o crescimento ósseo não está envolvido na queixa. 

O tratamento para o bico de papagaio visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, sendo adaptado às necessidades específicas de cada paciente.

Como tratar o bico de papagaio na coluna?

Como mencionado, nem sempre o bico de papagaio, osteófito/esporão ósseo é a causa da dor e por isso a avaliação é importante. 

O tratamento depende da gravidade dos sintomas e da extensão do problema. Algumas abordagens comuns para o tratamento incluem:

Medicação para alívio da dor

Analgésicos de venda livre, anti-inflamatórios não esteroides ou medicamentos prescritos podem ser utilizados para aliviar a dor e a inflamação que podem estar associadas aos esporões ósseos na coluna.

Ajustes quiropráticos

Os ajustes quiropráticos são manipulações precisas aplicadas às articulações da coluna vertebral que visam reduzir a pressão articular e também sobre os nervos, restaurando a função normal da coluna. Isso pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a mobilidade. Vale ressaltar que o bico de papagaio não vai mudar, reduzir ou deixar de existir. Ele permanecerá igual, mas as queixas do paciente sim, tendem a melhorar. 

Melhora da postura

Um quiropraxista pode fornecer orientações sobre postura adequada ao sentar, levantar e realizar atividades diárias, o que ajuda a reduzir a pressão sobre as articulações da coluna e previne a progressão dos esporões ósseos.

Alongamento e fortalecimento muscular

O quiropraxista pode recomendar exercícios específicos de alongamento e fortalecimento para os músculos ao redor da coluna, o que pode complementar os ajustes quiropráticos e melhorar a estabilidade e suporte da coluna.

Fisioterapia

A fisioterapia desempenha um papel crucial no fortalecimento dos músculos ao redor da coluna, melhorando a flexibilidade, corrigindo a postura e ensinando técnicas de alongamento que ajudam a aliviar a pressão sobre as articulações afetadas. Ainda dispões de diversos recursos terapêuticos para ajudar no manejo da dor e da inflamação que pode estar associada. 

Modificações no estilo de vida

Mover-se mais, alternar e cuidar da postura ao sentar, levantar e realizar atividades diárias, manter um peso saudável, evitar movimentos repetitivos que possam agravar os sintomas e praticar atividades físicas são medidas importantes para prevenir a progressão dos esporões ósseos e aliviar a pressão sobre a coluna.

Infiltrações ou bloqueios nervosos

Em casos de dor intensa e persistente, o médico pode recomendar infiltrações de corticosteroides ou bloqueios nervosos para reduzir a dor e a inflamação temporariamente.

Cirurgia

Em casos raros e graves em que outras medidas não são eficazes, a cirurgia pode ser considerada para remover os esporões ósseos, descomprimir os nervos ou estabilizar a coluna vertebral.

É importante consultar um médico ou especialista em coluna para avaliação e orientação adequadas, pois o tratamento pode variar conforme a condição individual de cada paciente. O objetivo do tratamento é aliviar a dor, melhorar a função e qualidade de vida, e prevenir complicações futuras.

Quais são os sinais e sintomas de quem tem bico de papagaio?

Os sintomas associados ao bico de papagaio na coluna vertebral podem variar dependendo da localização dos esporões ósseos, da extensão da degeneração e da presença de compressão nervosa. 

Ou seja, pode não haver sintomas, os sintomas podem existir mas não estarem relacionados ao bico de papagaio e ainda, podem ter uma relação direta. 

Quando existem, os sintomas comuns incluem:

1. Dor nas Costas

A dor pode ser localizada na região da coluna onde estão os esporões ósseos ou pode irradiar para outras áreas das costas, tronco, braços e pernas.

2. Rigidez

Sensação de rigidez e dificuldade em movimentar-se, especialmente ao levantar-se após períodos prolongados de repouso.

3. Diminuição da flexibilidade

Dificuldade em realizar movimentos de flexão, extensão ou rotação da coluna.

4. Limitação de movimento

Incapacidade de realizar certos movimentos ou alcançar determinadas posições devido à dor e rigidez.

5. Formigamento ou dormência

Sensações de formigamento, dormência ou fraqueza nos braços, mãos, pernas ou pés, especialmente se houver compressão de nervos adjacentes.

6. Dor ao movimento

A dor pode piorar ao realizar certos movimentos ou atividades, como levantar objetos, dobrar-se ou permanecer na mesma posição por períodos prolongados.

7. Dor crônica ou recorrente

A dor pode ser crônica, persistindo por semanas, meses ou anos, ou pode ocorrer em episódios recorrentes.

8. Dor ao descansar

Algumas pessoas podem experimentar dor ao repousar ou dormir.

9. Dor irradiada

A dor pode irradiar para outras áreas do corpo, como braços, mãos, pernas ou pés, devido à compressão de nervos na coluna vertebral.

O que pode piorar o bico de papagaio na coluna?

Vários fatores podem contribuir para o agravamento do bico de papagaio na coluna vertebral. Os principais fatores incluem:

  • Envelhecimento: o processo natural de envelhecimento está associado ao desgaste gradual das articulações da coluna vertebral, o que pode levar à degeneração dos discos intervertebrais e ao desenvolvimento de esporões ósseos.
  • Lesões e traumas: lesões agudas na coluna vertebral, como quedas, acidentes de carro ou impactos fortes, podem aumentar o risco de degeneração das articulações e formação de esporões ósseos.
  • Má postura: posturas inadequadas ao sentar, levantar ou realizar atividades diárias por longos períodos, podem colocar pressão adicional nas articulações da coluna, acelerando o desgaste e contribuindo para o desenvolvimento de esporões ósseos.
  • Movimentos repetitivos: movimentos repetitivos que sobrecarregam as articulações da coluna, como levantar objetos pesados de forma inadequada ou realizar atividades físicas extenuantes sem a devida orientação, podem aumentar o risco de degeneração e formação de esporões ósseos.
  • Obesidade: o excesso de peso contribuiu para inflamação sistêmica, bem como coloca uma carga adicional nas articulações, podendo aumentar o desgaste e a degeneração das estruturas articulares.
  • Tabagismo: o tabagismo está associado a alterações na circulação sanguínea e na saúde dos tecidos, o que pode afetar negativamente a capacidade de regeneração e reparação das articulações da coluna.
  • Sedentarismo: a falta de atividade física regular pode levar à perda de flexibilidade, força muscular e estabilidade da coluna, aumentando o risco de lesões e degeneração das articulações.
  • Condições médicas: algumas condições médicas, como artrite, osteoartrite, espondilose cervical ou lombar e outras doenças degenerativas da coluna, podem predispor ao desenvolvimento e agravamento do bico de papagaio.

O que o bico de papagaio na coluna pode causar?

O bico de papagaio na coluna, ou osteófito/esporão ósseo, pode causar uma série de sintomas e complicações, dependendo da localização, tamanho e impacto dos esporões ósseos. Isso inclui:

  • Dor crônica: a presença de esporões ósseos na coluna pode causar dor crônica na região afetada, que pode ser constante ou intermitente, e piorar com movimentos específicos ou atividades físicas.
  • Limitação da mobilidade: os esporões ósseos podem interferir na capacidade de movimentação da coluna, levando a uma redução da flexibilidade e amplitude de movimento.
  • Rigidez: a rigidez na coluna vertebral pode ocorrer devido à presença dos esporões ósseos, dificultando os movimentos e causando desconforto ao realizar atividades diárias.
  • Compressão nervosa: em casos mais graves, os esporões ósseos podem comprimir as raízes nervosas ou a medula espinhal, resultando em sintomas como formigamento, dormência, fraqueza muscular e dor irradiada para os membros.
  • Diminuição da qualidade de vida: a dor crônica e a limitação da mobilidade podem impactar significativamente a qualidade de vida, afetando a capacidade de realizar atividades cotidianas, trabalho e lazer.
  • Alterações posturais: em alguns casos, o bico de papagaio pode levar a alterações na postura e na biomecânica da coluna, o que pode contribuir para o desenvolvimento de outras condições musculoesqueléticas.
  • Degeneração adicional: a presença de esporões ósseos na coluna vertebral está associada a processos degenerativos adicionais, como degeneração discal, osteoartrite e outras alterações estruturais na coluna.
  • Complicações neurológicas: em situações mais graves, a compressão nervosa causada pelos esporões ósseos pode levar a complicações neurológicas sérias, como disfunção motora, perda de sensibilidade e disfunção autonômica.

É importante destacar que nem todas as pessoas com bico de papagaio apresentam sintomas ou complicações graves, e o impacto da condição pode variar conforme a localização e gravidade dos esporões ósseos.

Quando o bico de papagaio é grave?

O bico de papagaio na coluna é considerado grave quando causa dor intensa e persistente, compressão nervosa evidente com sintomas como formigamento, fraqueza muscular ou perda de sensibilidade, limitação severa da mobilidade, alterações neurológicas progressivas, comprometimento da função da coluna e a necessidade de intervenção cirúrgica para alívio dos sintomas e complicações. 

O diagnóstico preciso e o acompanhamento por um profissional de saúde são fundamentais para determinar a gravidade do bico de papagaio e planejar o tratamento adequado.

É possível prevenir o bico de papagaio na coluna?

Não é possível prevenir completamente, pois ele está frequentemente associado ao processo natural de envelhecimento e à degeneração das estruturas da coluna vertebral. 

No entanto, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver esporões ósseos e complicações associadas:

Manter um estilo de vida saudável

Manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente e adotar hábitos saudáveis ​​de alimentação podem ajudar a reduzir a sobrecarga nas articulações da coluna e promover a saúde geral do corpo.

Praticar boa postura, alternando-a frequentemente

Alternar e manter uma postura adequada ao sentar, levantar e realizar atividades diárias pode ajudar a reduzir a pressão sobre as articulações da coluna vertebral e prevenir o desenvolvimento de alterações degenerativas.

Evitar movimentos repetitivos lesivos

Evitar movimentos repetitivos que sobrecarregam as articulações da coluna, como levantar objetos pesados de maneira inadequada ou realizar atividades extenuantes sem o devido aquecimento e alongamento, pode ajudar a prevenir lesões e degeneração.

Manter a flexibilidade e fortalecimento muscular

Praticar exercícios de alongamento e fortalecimento muscular pode ajudar a manter a flexibilidade da coluna, fortalecer os músculos de suporte e reduzir o risco de lesões e desgaste excessivo das articulações.

Evitar fatores de risco

Evitar fatores de risco conhecidos, como tabagismo, sedentarismo, exposição a lesões traumáticas, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver problemas na coluna vertebral, incluindo o bico de papagaio.

É importante também realizar consultas regulares com um profissional de saúde para avaliação e orientação adequadas sobre a saúde da coluna e prevenção de problemas musculoesqueléticos.

Como aliviar os sintomas do bico de papagaio na coluna?

Aliviar os sintomas do bico de papagaio na coluna envolve uma abordagem multidisciplinar que combina diferentes técnicas e cuidados específicos. Isso pode incluir o uso de medicamentos para controlar a dor e a inflamação, como analgésicos e anti-inflamatórios. 

A fisioterapia desempenha um papel crucial, com exercícios direcionados para fortalecer os músculos ao redor da coluna, melhorar a flexibilidade e aliviar a pressão sobre as articulações afetadas. 

A quiropraxia também pode ser uma opção, oferecendo ajustes e manipulações para realinhar a coluna vertebral e reduzir a compressão nervosa.

Além disso, medidas como a aplicação de calor ou frio na região dolorida podem proporcionar alívio imediato, ajudando a relaxar os músculos e reduzir a inflamação. 

Alterar ou manter uma postura adequada ao sentar, levantar e realizar atividades cotidianas também é fundamental para prevenir a sobrecarga na coluna e evitar agravamento dos sintomas.

É essencial consultar um profissional de saúde qualificado para avaliar sua condição específica, determinar o melhor plano de tratamento e oferecer orientações personalizadas para aliviar os sintomas do bico de papagaio e melhorar sua qualidade de vida.

Como é uma sessão de quiropraxia para alívio da dor nas costas?

Uma sessão de quiropraxia para alívio da dor nas costas geralmente segue um processo cuidadoso e personalizado, adaptado às necessidades e condições específicas de cada paciente. 

Avaliação inicial

O quiropraxista realiza uma avaliação inicial abrangente, que pode incluir histórico médico, exame físico, avaliação postural e possivelmente exames de imagem, como radiografias, para entender a causa subjacente da dor nas costas.

Discussão e planejamento

Com base na avaliação inicial, o quiropraxista discute os resultados e elabora um plano de tratamento personalizado para alívio da dor nas costas, incluindo técnicas específicas a serem utilizadas durante a sessão.

Ajustes quiropráticos

Durante a sessão, o quiropraxista realiza ajustes manuais, técnicas de manipulação e mobilização na coluna vertebral e articulações adjacentes para melhorar o movimento das vértebras, reduzir a compressão nervosa quando existe, aliviar a pressão articular e sobre os tecidos moles.

Técnicas complementares

Além dos ajustes quiropráticos, podem ser utilizadas técnicas complementares, como liberação miofascial, mobilizações articulares suaves, alongamentos terapêuticos e exercícios específicos para fortalecer os músculos de suporte.

Educação e orientação

Durante a sessão, o quiropraxista fornece educação e orientação sobre postura adequada, ergonomia, técnicas de autocuidado e medidas preventivas para evitar a recorrência da dor nas costas no dia a dia.

Reavaliação e ajustes

Após a sessão inicial, o quiropraxista realiza reavaliações periódicas para monitorar o progresso, fazer ajustes no plano de tratamento conforme necessário para garantir resultados eficazes e sustentáveis.

É importante ressaltar que cada sessão de quiropraxia é adaptada às necessidades individuais do paciente e pode variar em termos de técnicas utilizadas, intensidade dos ajustes e duração da sessão. 

O objetivo principal é proporcionar alívio da dor nas costas, restaurar a função normal da coluna e promover a saúde e bem-estar geral do paciente.

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Nossa equipe qualificada e interdisciplinar oferece uma abordagem personalizada para tratar e aliviar incômodos que acometem a coluna vertebral.

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