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O tenista e suas dores

27 de maio de 2021

Praticantes de tênis sofrem frequentemente dores articulares, especialmente as que afetam as articulações periféricas superiores, como cotovelo (de tenista) e punho. Muitas vezes, dependendo da carga de treino/jogo acabam desenvolvendo sintomas nas costas, na região da escápula, parte superior dos ombros (trapézio) e problemas na própria coluna (cervical e torácica).

Essas lesões acontecem, pois, o tênis é um esporte que exige do atleta um esforço repetitivo, basicamente unilateral e algumas vezes superior à capacidade que o corpo do atleta pode suportar.

É comum também, especialmente em atletas de competição, a queixa de dor no quadril (o que aconteceu com o Guga). Todas essas alterações prejudicam a performance e induzem a articulação a realizar um trabalho forçado (mecanismo de defesa), movimentando-se fora de seu eixo normal.

É necessário avaliar a condição nutricional desses atletas para identificar possíveis carências que possam estar contribuindo para as lesões e corrigi-las adequadamente. Tão importante quando o equilíbrio bioquímico, é identificar os desalinhamentos articulares que podem estar associados à dor e disfunção e removê-los, melhorando a função articular, gerando mais movimento e menos dor.

Dependendo do tipo e da magnitude da lesão, o tratamento pode ser concomitante com a fisioterapia e a medicina – especialmente se a estrutura envolvida já estiver apresentando quadro inflamatório, calcificações ou lesões mais avançadas como exemplo, distensões e rupturas – e busca reabilitar o atleta para otimizar seu rendimento, reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida.

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